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Um quase

Não é segredo para você, meu diário, que não sou de negar fogo, mas para sobreviver num mundo onde rotular e julgar fazem parte do dia a dia, criei algumas regras para ter o mínimo de privacidade. E não transar com vizinho é uma delas.

Mas o que fazer, quando o amigo do vizinho vem passar uma temporada na cidade? Isso vale como "item proibido"? Eu pensei e decidi que sim, mas como as investidas - nada discretas - do "tal amigo do vizinho" estavam se intensificando e mexendo com minha imaginação, resolvi ceder a um encontro inocente. Assistir um filme na casa emprestada do amigo, com direito a pipoca. "Eu topo, mas não vamos transar", não sei de onde veio essa frase, mas eu disse. Ele me olhou surpreso e respondeu: "ok. ok".

Só nós dois estávamos no apartamento. Tudo pronto! Filme, pipoca e meia luz. Depois de um papo e uma taça de vinho antes da sessão, notamos que a vontade de continuar conversando era maior. E não sei em que ponto o assunto surgiu, mas engatamos um papo sobre sexo. A tensão sexual entre a gente estava aumentando e logo veio em minha mente: "Que idiotice essa regra". Mas me mantive firme, afinal trato é trato.

Pior ainda quando me lembrava que para resistir e manter o que eu mesma impus, fui usando um calçolão, que até agora me pergunto em que parte obscura da minha vida estava para entrar numa loja e comprar uma peça intima tão degradante. Bom, mas o circo estava montado e não iria ceder.

Para não ficar mais frustrada comigo mesma, depois de mais algumas taças de vinho, resolvi ir embora. E para minha surpresa a noite tomou outro rumo.

Já na porta para ir embora nos beijamos. Um beijo úmido, suave... ficamos respirando fundo enquanto nos beijávamos. Ele me puxou para dentro de casa e fechou a porta atrás de mim. "Vc pediu que a gente não transasse. Se caracteriza isso se eu penetrar sua vagina, então o que mais fizermos não estarei quebrando a regra", ele falou segurando com as duas mãos o meu rosto e me encarando. Estava tentando controlar minha respiração acelerada em vão. "Puta que Pariu! Pra que fui pedir algo tão cretino?", fiquei com esse mantra na cabeça. "Merda! E o calçolão?", fiquei lívida quando me lembrei.

Ele me empurrou no sofá e tirou minhas sandálias, depois foi subindo as mãos pelas minhas pernas me acariciando até o cós da minha calça e antes que ele desabotoasse disse um pouco constrangida: "vim de calçolão para não cair em tentação". Ele deu uma gargalhada, balançou a cabeça e continuou sua empreitada. O desejo dele por mim era tão visível que me deixou confortável quanto aquele deslize.

Estávamos completamente nus um de frente para o outro. Uau! Que corpo. Lindo, apesar de ser baixo. Ele me deitou no sofá e abriu minhas pernas - deixando uma esticada e dobrando a outra. Se inclinou beijando minha boca, ao mesmo tempo que acariciava meus seios. Hum!! Ofegante, se afastou um pouco. Puta merda! O pau estava muito duro. Convidativo. Tentei afastar a imagem dele me penetrando... e me assustei quando ele apoiou uma mão no meu joelho que estava dobrado. Se agachou na minha frente e encostou os já conhecidos lábios quentes e úmidos na minha vagina. Gemi alto. Ele mordiscava e dava leves assopros no meu clitóris, enfiava a língua em mim, beijava minha virilha, coxa e por um tempo manteve esse circuito. Já estava segurando seus cabelos, com as pernas fechadas e pressionando sua cabeça, quando senti que o orgasmo estava querendo me possuir, tentei me conter, mas me entreguei, quando sussurando ele disse: "goze. goze. quero ver você gozar pra mim", enquanto fazia movimentos circulares com os dedos dentro de mim, e também acariciava meu clítores... hummm!!! Então, aquela sensação deliciosa tomou conta do meu ser.

Já com o fôlego recuperado deixei ele no sofá e fui até a cozinha. Voltei com um copo cheio de gelo e puxando uma cadeira. Ele me olhou sorrindo. Deixei a cadeira encostada na parede, peguei ele pela mão e pedi que sentasse. Coloquei uma pedra de gelo na boca e de frente para ele fui percorrendo seu peito até a barriga. Ele estava todo arrepiado, com a cabeça jogada para trás e de olhos fechados. Fiquei excitada em ver aquela cena. Continuei minhas investidas. Beijei suas coxas, virilha, saco... e fui com minha língua gelada da base até a cabeça do seu pênis e enfiei tudo até minha garganta. Ele gemeu alto e agarrou meus cabelos controlando o ritmo dos movimentos. E mais uma vez a vontade de sentir ele dentro de mim invadiu meus pensamentos, mas consegui me controlar (de novo). Eu chupava e passava a língua por toda extensão enquanto minha cabeça subia e descia... hum...  segurei firme na base e fiz um movimento rápido e circular, enfiando e tirando o pau de dentro de minha boca... ele se contorcia... urrava... e senti um líquido quente em minha boca. Uau! Ele me levantou, me sentou em seu colo e nos beijamos. Estava tudo tão sexual. E a tentação de estarmos nus, mas sem penetração.... afff... que loucura.

É, querido diário, se fosse um teste oral, diria que nos saímos muito bem. Agora, o gostinho de "quero mais" ficou latente em meu corpo. Ah ficou! Se uma nova oportunidade surgir, com regra ou sem regra, não vou deixar escapar.

  • Nota: 8,5
  • Parceiro: 202B (amigo do vizinho)
  • Habilidades: oral e beijo na boca.
  • Status: Quem sabe um dia?
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