Como disse certa vez, meus amigos me enchem o saco porque sou solteira. Vivem me zoando e dizendo que vou enferrujar por falta de sexo (coitados! Não sabem de nada), então me "empurraram" para um encontro daquele tipo: "um amigo do meu amigo". Aceitei só para pararem de me azucrinar. Saímos umas três vezes, achei ele bacana, bom papo, e apesar de ser meio travado, tímido, trocamos uns beijinhos. E ficou por aí. Já tinha chegado à conclusão que não havia rolado a tal "química". Mas tudo mudou no dia do “parabéns pra você”.
Uma farra no apartamento dele, com alguns amigos, bebidas e uns belisquetes para comemorar seu aniversário. Tudo mais do mesmo. Quer dizer, quase tudo. Ele estava diferente comigo. O olhar, o toque... comecei a observar aquele movimento de sedução. Lá para as tantas, com poucas pessoas presentes, ele encostou os lábios no meu ouvido e disse:
— Passa a noite comigo? Separei uns docinhos para nosso café da manhã. — Senti um leve arrepio com o toque dos seus lábios e respondi:
— Doce de festa no dia seguinte? Não tem como recusar.
Ele divide o ap com um amigo, mas o cara sumiu. Não sei se é alguma regra deles, mas eu achei ótimo.
— Onde eu vou dormir? — perguntei inocente.
— Comigo — respondeu, seguro. “Ui! Cadê o homem tímido, discreto e de sorriso contido que conheci?", pensei, o encarando.
Ele pegou em minha mão – a dele estava suada – e me levou até o quarto. E como se a gente já tivesse feito aquilo inúmeras vezes, começou a desabotoar minha blusa. Não consegui conter o sorriso. Ele titubeou e eu fiz sinal que continuasse. Ele respirou fundo e continuou calmamente me despindo. Deu um beijo nos meus ombros enquanto abria meu sutiã e o jogava no chão. Depois foi descendo as mãos pela lateral do meu corpo até minha calcinha, e seguiu adiante até tirá-la. “Uau! Isso foi sexy”, gesticulei a boca sem emitir som. No mesmo ritmo, tirei sua roupa. E tive uma grata surpresa quando o vi nu.
Já estava excitada e minha respiração acelerava à medida que ele me olhava de cima a baixo sem me tocar. O que me encantava nele era esse olhar penetrante, como quem não quer perder nenhum detalhe. Sorri, me aproximei e o beijei. Ele sugava minha língua de uma forma... Puta que pariu, que delícia! As mãos dele já estavam familiarizadas com o meu corpo. Ele me virou – sempre próximo a mim – e fiquei de costas para ele. Me beijou na nuca ao mesmo tempo que acariciava minha vagina. Aquele estímulo era bem-vindo. Gemi baixinho. Senti sua boca quente entre minhas coxas... ele se deliciava com meu cheiro. Minha pele estava arrepiada. Ele me mantinha próximo ao seu corpo a todo momento. Como quem quer absorver e sentir cada poro excitado.
Eu estava entregue ao momento, permitindo que me conduzisse com sua suavidade. Senti o toque do seu pênis em minha pele, sabia que estava com camisinha, e ele se sentou na beira da cama, me puxou me virando de costas e foi enterrando o pau em minha boceta. Essa leveza dele era interessante, mas o seu gemido alto quando me sentei por completo nele, arrepiou minha nuca. Comecei a mexer meu quadril para frente e para trás, com minhas pernas bem fechadas. Ele passou os braços ao redor do meu corpo e manteve um ritmo crescente. Me levantei rápido e fiquei de frente para ele. Ele estava suado, com a boca entreaberta tentando recuperar o fôlego. Me olhou novamente com aquele olhar lascivo. Fixou em minha boceta, mordendo os lábios, e para provocá-lo, comecei a me acariciar. Meu clítoris estava rígido, e me masturbando fiquei me exibindo para ele, que não resistiu, se ajoelhou em minha frente e entre meus dedos começou a me chupar. Apoiei uma das pernas na cama, para ficar mais exposta a sua língua faceira... AHH!!! Já sentia meu corpo tremer de prazer, quando ele se levantou, me encostou na parede e me penetrou. Dessa vez a delicadeza foi para o beleléu. Ele era feroz. Preso ao meu corpo, meteu gostoso. Gemíamos alto. O beijo dele tinha meu gosto...e nessa delícia o gozo me tomou, e logo em seguida, me pressionando ainda mais contra a parede, ele também gozou.
— Cama!— disse em voz alta. Ele sorriu e nos deitamos.
Te digo, diário, ainda estava pulsando meu orgasmo, quando senti o toque dele em minha coxa, depois seus lábios quentes me percorrendo... Confesso que achei que o querer outra foda não seria possível, mas aquela carícia, acenderia até a pira olímpica. Ele veio subindo até minha bunda. Sentia minha vagina, escorregadia pelo gozo, se animar. Ele começou a roçar em meu corpo, e, até esse momento estava imóvel, só curtindo cada etapa percorrida por ele. Quando senti suas mãos macias acariciarem com mais vontade minha bunda, sua boca úmida já chupava loucamente meu cu. Me contorcia de prazer. Meu corpo ainda sensível ao recém orgasmo, não conseguia nem esboçar uma bunda empinada, mas isso não foi empecilho para aquele homem determinado. Abrindo mais minhas pernas, continuou me chupando, períneo, boceta... CARALHO! Eu já estava sem fôlego. Ele, embriagado de tesão. Ele se mexeu pelo colchão, ficou entre minhas pernas, empinou minha bunda, e penetrou meu cu com muito traquejo!! Afundei meu rosto nos lençóis e gritei de prazer. Sentia o corpo dele suado bater contra o meu. Tom gemia forte. E tomada pelo orgasmo que me deixava zonza, senti seu peso sobre mim. Ele tremia de prazer.
Ahh, diário, como as pessoas podem nos surpreender prazerosamente. Tom está na minha lista fixa de transa. Ah! E no dia seguinte teve brigadeiro dormido. Melhor impossível.
Mauro é o filho de um grande amigo do meu pai, por isso convivemos uma boa parte da infância. Na adolescência a diferença de idade acabou nos afastando. Já adultos, ... Read more
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Mas, uma dica: se esse tema já atiça sua curiosidade, comece se conhecendo. Nessa jornada, saber o que nos desperta o prazer, é precioso.