Depois de mais um dia longo e cansativo no trabalho, o que mais queria era um banho demorado, comer e capotar na cama. E lá vinha eu no estilo estabanada - para variar - "pegar" o elevador e dar início ao meu objetivo, quando me dei conta de quem fazia a gentileza de segurar a porta para me aguardar... o amigo do vizinho!
Fiquei tão surpresa, que demorei alguns segundos para agradecer:
- Obrigada", falei me recompondo. Ele apenas sorriu.
O elevador estava relativamente cheio, e a presença de dona Helga me limitou. Ela e o seu Zé adoram conversar sobre a vida dos outros, e vira e mexe tem alguma confusão no prédio por causa desses dois. Então, pensando nisso, apenas o encarei por alguns segundos e sorri.
O elevador parou no segundo andar, e ao passar por mim ele fez um carinho de leve na minha mão. Fiquei imóvel. Dona Helga estava, como sempre, de olho em tudo, mas acho que não notou aquele toque discreto, que fez meu corpo mudar de ideia quanto a capotar na cama. "Dessa vez com calçolão ou sem calçolão você não me escapa", fiquei pensativa.
Até chegar no meu andar, o elevador parou mais três vezes para o pessoal saltar. E dona Helga, que mora no último andar (coincidência? Duvido!), aproveitou que estávamos só nos duas e puxou papo.
- Nunca vi o rapaz com o mochilão por aqui. Vixe! Deve ser algum hippie. Você conhece?, perguntou me olhando.
- Dona Helga, nem percebi. Bom, tchau - respondi me afastando daquela velhinha com cara de boazinha e língua afiada.
Já na porta de casa, com meu coração ainda disparado pela surpresa, tomei um susto das galáxias quando senti aqueles braços fortes arrodearem minha cintura por trás. Ele enfiou o rosto no meu cangote, e suspirando ele disse:
- Venho te visitar hoje 21h. Trago a comida - e do mesmo jeito sorrateiro que apareceu, se perdeu pelas escadas.
Tomei um banho revigorante e optei por uma roupa simples. Um vestido soltinho até as coxas, sem sutiã e o calçolão (Admito! Não consegui jogar essa peça horrenda fora depois daquela noite). Estava ansiosa e tentava não criar expectativas - afinal, ele poderia ser muito bom no sexo oral, mas ser um desastre na transa em si. Mas era uma tentativa fadada ao fracasso, porque àquela hora, as expectativas estavam transbordando em mim.
Ele chegou com os cabelos molhados, umas roupas despojadas (dona Helga surtaria) e segurando um refratário.
- Trouxe Penne ao pesto. Espero que esteja com fome - falou, entrando.
- Você não imagina quanta... - disse, sorrindo.
Jantamos, bebemos vinho e conversamos sobre a vida, as viagens dele e o dia do quase. Nesse momento já sentia o rosto quente. Passamos a noite nos comportando, mas saber que inevitavelmente iríamos transar, deixava tudo sexy... e um pouco tenso. Ele limpou a garganta e disse:
- Você tem alguma ressalva para hoje? - achei graça, mas não ri.
- Sim - ele me encarou - Que não vá antes de sentir você dentro de mim - sorri e me aproximei. Acho que minha resposta o atingiu em cheio. Sério, ele me beijou.
Éramos só respiração e desejo. Estávamos na sala, e o quarto era longe demais. Caí de costas no sofá (Déjà vu) e ele por cima de mim; abrindo minhas pernas, ficou entre elas de joelhos no chão. Nos afastamos... Me encarando, foi subindo meu vestido, e, nesse momento, pensei que minha brincadeira com o calçolão não tinha sido uma boa ideia. Sorri nervosa. Ele deu uma gargalhada gostosa quando o notou.
- Adoro esse calçolão, disse.
Senti o toque dele por minha pele, contornando meu corpo até tirar meu vestido. Meus seios estavam arrepiados, minha respiração acelerada. Ele se aproximou e com beijos foi percorrendo dos meus seios até meu umbigo, onde deu uma chupada, me fazendo cócegas, seguiu e enterrou o nariz na minha boceta sobre a calcinha. Suspirou...
- Seu cheiro me deixa louco, louco... - disse, roçando mais uma vez o nariz em mim. Gemi baixinho entrelaçando meus dedos em seus cabelos e mexendo em círculos o quadril. Ele fez o caminho inverso, e com a boca úmida e quente chupava e mordiscava meus seios. Gemi... Hum!
Sentia minha vagina pulsar. Ah, como eu queria transar com aquele homem... Empurrei ele bruscamente e fomos parar no chão. Dessa vez eu por cima. Como uma amazona, montei sobre aquele pau - que suplicava por se libertar daquelas roupas - e cavalguei, provocando-o. Ele gemeu e apertou forte minha cintura, me pressionando para baixo. Com certa dificuldade, consegui deixa-lo nu. Tirei meu calçolão também enquanto o observava deitado aos meus pés. UAU!
O corpo dele estava diferente, mais bronzeado, mais forte... Suspirei e, mais uma vez, sentei sobre ele. Dando chupadas ao longo do seu corpo... ombros, peito, barriga, virilha. Enfiei o pau até minha garganta... ele uivou... e por um instante fiquei num movimento de enfiar bem fundo e tirar de vez de dentro da minha boca, sempre sugando e passando a língua por toda extensão. Ele gemia, gemia e ficava repetindo "quero você. quero você". Parei e olhei em seus olhos, que estavam vivos. Nossas respirações eram ruidosas, excitantes. Me deitei sobre ele e nos perdemos num beijo delicioso. CARALHO! Beijar é bom demais. A língua bailando naquele espaço úmido... HUM!!! Bendito seja o beijo na boca!
Ainda enroscados, ficamos em pé...
- Fique aqui, parada - ele disse, uma lambida nos meus lábios e indo até a mesa que estava com a bagunça do jantar. Fiquei intrigada. Pegou duas cadeiras, colocou uma ao lado da outra e encostou na parede. Com a respiração ofegante, me indicou o que fazer: - Fique de costas para mim, com os joelhos em cada assento. "Ainda bem que são de madeira", pensei, agradecida pelo dinheiro investido.
Depois de seguir sua orientação, me inclinei para frente - com o rosto próximo à parede - coloquei um braço sobre o outro apoiado nos encostos e aguardei. Não demorou muito e senti as pontas de seus dedos por minha bunda como se estivessem desenhando, indo até minhas coxas, subindo, descendo e, ainda brincando, enfiou o dedo em minha vagina...
- Hum... molhada... pronta - disse, gemendo entre os dentes, para em seguida meter bem devagar. Uma sensação fria foi me preenchendo...
- Uau! - falei, meio sem fôlego, e me dei conta que a camisinha era especial. Ice. "Bom garoto!", pensei sorrindo. E um pouco antes de aumentar o ritmo, disse no meu ouvido:
- Em homenagem ao nosso primeiro encontro. - Hum!! Eu gemia, gemia... As cadeiras chiavam e se afastavam uma da outra a cada estocada dele... Que delicia! Ele agarrou meus cabelos e manteve um ritmo acelerado... Ah!!!
Com medo de cair, talvez, saí da posição ficando em pé. Empurrei ele em uma das cadeiras e me enterrei mais uma vez naquele pau que eu consumia. De frente para ele me senti novamente uma amazona, e na pontinha dos pés, subia e descia. Sentia meus seios balançarem com o movimento... Hum!! Abri os olhos e o vi me olhando em êxtase. Nos beijamos. Ele agarrou firme minha bunda, e aumentando a intensidade do movimento... chupando meus seios. AH! que delícia. Eu remexia...remexia... Senti aquela sensação visceral se apoderar de mim... humm, e gozei em silêncio, me agarrando ao seu corpo. Logo em seguida ouvi o som do seu gozo abafado entre meus cabelos.
Ah, diário, foi uma preliminar com o espaço de tempo recorde, mas que valeu muito à pena esperar. Ainda bem que a estadia dele por aqui foi até o final da semana. O que tenho a confessar? Torcia para chegar a noite e para dona Helga não notar minha cara de quem estava fodendo muito naqueles dias. Amém!
- Nota: 10!
- Parceiro: 202B (amigo do vizinho)
- Habilidades: Tudo
- Status: Na saudade do calçolão
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Mas, uma dica: se esse tema já atiça sua curiosidade, comece se conhecendo. Nessa jornada, saber o que nos desperta o prazer, é precioso.