Oliver. Nossos caminhos se cruzaram e às nossas conversas intermináveis sobre o melhor café a natureza humana, foi acrescido o sexo casual. Tínhamos até um código para quando a pauta principal era transar. Bastava um "OP?" (Operacional). Ideia que nos apropriamos depois de assistirmos juntos a um filme, onde um casal de amigos usava desse sistema para saber se o outro estava disponível, e claro, frisar a intenção do encontro.
Fazia tempo que não usava o "OP?", então, torci para que ele respondesse. Alguns minutos depois de enviar a mensagem, ouvi a notificação. "SIM. Aqui em casa, às 20h". Respirei profundamente porque sabia como nossa transa era exaustiva e incrivelmente deliciosa. E não era apenas porque Oliver se “recuperava” rápido do gozo, mas porque explorávamos todas as possibilidades juntos. E sabendo disso, decidi levar alguns brinquedinhos. Um vibrador anal, que é meu xodó, lubrificante de jambu e umas algemas.
Cheguei pontualmente à casa dele. Optei por ir com uma saia jeans, blusa regata preta, uma calcinha box e sapatilhas, e antes de tocar a campainha, tirei discretamente a calcinha e coloquei dentro da bolsa – rezando para que o porteiro estivesse assistindo novela e não de olho nas câmeras.
— Oi, Úrsula! — falou, me puxando.
Entrelaçando meus braços pelo seu pescoço, embarcamos num beijo saudoso. A língua contornando minha boca, mordidas, chupada... Hum. Senti sua mão descer por minhas costas até a barra da saia e, por baixo, notou que estava sem nada. Ele gemeu entre meus lábios dizendo:
— Espero que esteja com fôlego... trouxe alguma novidade hoje?, perguntou umedecendo os grossos lábios.
— Óbvio! — e tirei meu saquinho do prazer de dentro da bolsa, entregando para ele, que espiou e sorriu.
Já estávamos nus, numa euforia entre beijos, chupadas, carícias, quando chegamos ao quarto, que estava numa penumbra. Notei ele pegando as algemas e vindo em minha direção. Que delícia de homem!
Ele me entregou as algemas. Entendi que estaria no comando. Minha boceta pulsava tanto de tesão que estava me fazendo rir. Abri caminho e apontei para a cama. Obediente, ele se deitou de barriga para cima e aguardou. Levantei seus braços e os prendi na cabeceira, torcendo para que ela aguentasse os solavancos que Oliver provavelmente daria. O pau dele começava a ganhar volume. Fique o observando... me toquei, senti meu gosto e, fazendo o mesmo movimento, levei meus dedos até ele, que chupou com força. Passei minhas pernas pelo seu corpo e, agachada, segurando na cabeceira, encaixei minha boceta em sua boca. CARALHO. Senti a umidade quente. Me chupava, mordia, eu me esfregava na cara; e gemia baixinho, meu corpo por inteiro arrepiado; ouvia as algemas batendo, vez ou outra travava minhas pernas nele, que gemia, gemia... Saí de cima dele, recuperando o fôlego.
- Volte aqui. Volte! Volte, sua gostosa, disse meio desesperado.
O pau duro com as veias salientes pulsava. Encarando-o, enfiei todo em minha boca. Senti na minha garganta. Ele gritou de prazer. Comecei a chupar a cabeça, com a mão pressionando a base... ele dava leves espasmos. E mais uma vez parei. O peito dele inflava com a respiração acelerada. Fui acariciando seu corpo — ele adora carinho nos cabelos —, e a partir de lá, fui tocando, beijando aquele homem algemado só para mim.
Virei ele de bruços e dei um tapa em sua bunda, seguido de um beijinho úmido. Ele se agitou. Abri mais suas pernas, me encaixei entre elas e comecei chupar seu cu. Ele gemia com força, se contorcia, e isso só me deixava mais louca. Chupei seu saco, períneo, passei a língua ao longo do pênis e, aos poucos, fui pressionando seu cu com o dedo. Ele estava entregue. Enfiei meu dedo fazendo pequenos círculos... ele respirava fundo e gemia abafado com o rosto afundado no colchão. Eu roçava uma coxa na outra, já sentindo meu orgasmo chegar, de tão excitada que estava. Peguei o lubrificante de jambu e passei nele, que riu alto.
- Quando eu sair dessas algemas, dona Úrsula, você não terá paz, disse num tom debochado.
O som discreto do plug se fez presente. Vim da nuca percorrendo sua coluna para que se acostumasse à vibração. Era a primeira vez que introduzia algo assim nele. Estava nervosa e muito excitada, ele se mexia e dava um chiado. Apertei firme sua bunda, dei uma mordida e já empinei um pouco mais. Senti o vibrador enterrar nele. O tesão tomava conta de mim, encostei meu corpo me roçando nele, estávamos totalmente descompensados. Minha mão no comando do vibrador. Gemíamos altos. Oliver se remexia gritando meu nome, e senti seu gozo quente escorrer pela minha perna. Soltei as algemas. Ele estava exausto. E eu também.
Ele ficou de joelhos na cama, e me encarou deitada de frente para ele. Sua cara dava medo, parecia enlouquecido de tesão. Com as mãos livres, eu sabia que viria me pegar. E foi isso que aconteceu, diário. Ele me puxou com força pela cintura, se encaixou entre minhas pernas, abrindo-as ao máximo. A forma que rasgou o pacote de camisinha nos fez rir, parecia um ogro. E levantando só um pouco meu quadril, apoiando minhas coxas em suas pernas, ele me penetrou devagar, mas assim que me preencheu, agarrou minha cintura e fez um movimento forte e intenso. Um entra e sai. Entra e sai. Eu tentava levantar o tronco para me sentar nele, mas ele não deixava.
Só o meu quadril estava suspenso. Eu já enlouquecida com meu orgasmo que já havia chegado, mas ele não parava. E num movimento repetitivo ele continuou, insaciável. Um orgasmo emendou no outro, eu já não sabia meu nome, até que ele me levantou, me sentou pressionando em seu pau, e gozou mais uma vez. Tremíamos tanto, que nosso beijo na boca ao final era uma tentativa de aquietar nossos corpos. A noite foi pouca para nossas transas intercaladas por conversas afins. No dia seguinte? Dolorida, exausta, mas plena e recarregada. Escorpião tem má fama no zodíaco, mas por esse escorpiano em especial, vale o risco de ser ferroada.
Como disse certa vez, meus amigos me enchem o saco porque sou solteira. Vivem me zoando e dizendo que vou enferrujar por falta de sexo (coitados! Não sabem de nada), ... Read more
Depois de mais um dia longo e cansativo no trabalho, o que mais queria era um banho demorado, comer e capotar na cama. E lá vinha eu no estilo estabanada ... Read more
Os contos de Úrsula não são recomendados para menores de 18 anos. Então, se você não atende a faixa etária, esse site é sua maçã proibida.
Mas, uma dica: se esse tema já atiça sua curiosidade, comece se conhecendo. Nessa jornada, saber o que nos desperta o prazer, é precioso.