Comemorações de aniversário em restaurantes não me agradam. Acho desconfortável aquela longa mesa chamativa, barulhenta, alterando a dinâmica do local, com as pessoas dispostas enfileiradas, tentando conversar umas com as outras. Mas não é porque estou bancando a exigente (tá! a chata), que vou recusar um convite de um amigo, ainda mais sendo o Diego. E, em consideração a esse homem inteligente, sensível e atento às nuances da vida, fui comemorar seu aniversário em um restaurante português.
O evento seria durante a semana, então me programei para ir direto do trabalho. Foi um dia difícil, com alguns projetos reprovados, ausência de funcionário, elevador do escritório quebrado. No final do dia só queria ir para casa, tomar um banho, comer e assistir Netflix. Mas, ainda bem que segui o programado e, mesmo tarde, fui ao jantar.
Como imaginei, a longa mesa era o destaque no restaurante. Vi duas cadeiras vazias, uma em frente à outra, quase no centro da mesa. Escolhi a mais próxima a mim e sentei. Dei um “oi” geral e logo peguei o cardápio. Estava morta de fome. Distraída enquanto fazia meu pedido ao garçom, não percebi quando a cadeira à minha frente foi ocupada. Nossos olhares se encontraram e trocamos um sorriso. Senti uma sensação gostosa de reconhecimento.
Quando meu prato chegou, chamou atenção. Já havia ido a esse restaurante e, mesmo tendo a fama pelo delicioso bacalhau que servia, meu preferido era a Francesinha. Um prato típico de Portugal, feito com pão recheado de bacon, linguiça, bife e presunto, envolto em queijo, com um ovo por cima, mergulhado num molho de vinho do porto, tomate e pimenta piri-piri. DELICIOSO!
As pessoas próximas ficaram curiosas pela minha comida e a conversa girou em torno disso, até que ela direcionou a pergunta para mim:
- É gostoso mesmo? Acho que vou pedir igual.
Ela se chamava Mônica. Tinha a cor da noite, um cabelo curto cacheado e um sorriso que… UAU! Achei estranho e novo o que me bolinava por dentro enquanto conversávamos sobre diversos assuntos ao longo do jantar. Cheguei a cogitar que nos conhecíamos de fato e, por isso, a sensação de reconhecimento, mas não. Depois identifiquei. Era tesão.
Nas minhas andanças no sexo só transei com uma mulher, Mavra, mas foi em outro contexto. Nunca havia desejado uma mulher assim tão despretensiosamente. Passamos a noite toda focadas em nossa conversa. Vez ou outra ela terminava uma frase e continuava me olhando. Isso me desconsertava.
Mônica era super engraçada, leve. Trabalhava numa galeria, era curadora. Já estávamos fechando a noite com nosso pequeno cálice com vinho do porto, quando me toquei que a mesa estava quase vazia. Diego se juntou a nós e, sorrindo, se gabava: “Eu sabia que vocês duas se dariam bem”. Eles se conheceram num curso de fotografia e, desde então, não se separaram mais. Estávamos os três papeando quando ela comentou que iria embora. Senti um calor e não soube identificar se era pelo vinho ou por ela estar indo tão de repente.
- Vou com você! - disse, meio que desesperada. Ela apenas sorriu e sinalizou um sim com a cabeça.
Não morávamos próximas uma da outra, mas daria para dividir um Uber porque iríamos na mesma direção. Ela pediu o carro. A primeira parada seria na sua casa. Estávamos num silêncio confortável, mas, dentro do meu cérebro uma disputa épica começava. Será que ela estava a fim ou simplesmente me viu como uma futura amiga? Essa dúvida me consumia. Me senti paquerando e sendo paquerada, mas não era fácil, como é com os homens, identificar o que acontecia ali. Já estávamos no carro quando, mais uma vez, falei sem formular direito minha frase:
- Você já está com sono? - depois que a frase escapuliu entre meus lábios, me achei uma tola.
- Eu estou de boa, quer propor algo?
Me enchi de coragem. Era tudo ou nada.
- Que tal me mostrar as obras de arte que comentou ter em seu apartamento? - falei, olhando fixamente a nuca do motorista.
Não tinha ideia da expressão que ela fez diante da minha pergunta; E um silêncio tomou conta do espaço.
- Chegamos! Obrigada. Vamos? - ela disse, abrindo a porta e saindo. Eu apenas obedeci.
- Nem avisamos ao motorista que não faríamos mais a minha parada. Apesar que ele deve ter notado - disse dando uma risadinha sem graça.
- Ah! Não pedi parada. Coloquei direto para aqui – falou, super segura, enquanto me mostrava a entrada do prédio.
O meu tesão, que tinha ido para o pé após o silêncio no Uber, voltou com força total. Ela foi caminhando na minha frente e fiquei observando seu corpo. Era alta, tinha curvas, volume, era voluptuosa. Estava chocada comigo mesma, com o quanto de tesão aquela mulher linda havia despertado em mim.
O apartamento era pequeno. Lindíssimo. Com cores vibrantes. Tinha uma parede roxa beringela, com algumas molduras amarelo mostarda penduradas, com imagens que julguei ser de vários lugares do mundo. Muitas plantas pela sala, uma mesa com notebook, impressora. Era tudo bem harmonioso. Tinham quadros nas paredes e em uma pequena bancada próximo à porta de entrada. A casa tinha um cheiro gostoso de cravo, fiquei encantada. Fomos para a cozinha, onde tinha uma pequena mesa para duas pessoas, e me sentei. Ela zanzava de um lado para o outro preparando uma bebida que não me recordo o nome, mas era deliciosa, com uma cachaça envelhecida em barril de carvalho. A garota entendia não só apenas de artes.
Já tínhamos conversado de política a roupas que são menores que o número na etiqueta, quando ela falou:
- Que mal-educada eu sou. Não te mostrei meu quarto.
Sorri e ela me mostrou a direção. Seu quarto era amplo e tinha poucas coisas por lá. Uma cama enorme, um guarda-roupas, uma penteadeira com uma linda cadeira, e na parede, umas gravuras de máscaras que pareciam ser do artista Romuald Hazoumè.
Estava fixada nas gravuras quando ela, por trás de mim, cheirou meus cabelos. Meu corpo, que já estava desde o início da noite na intenção daquela mulher, se arrepiou por completo. Já virei beijando ela. Estava afoita, sem ar. Senti o corpo dela se encaixar ao meu, seus braços me apertavam, suas mãos percorriam meu corpo. Eu usava uma saia na altura dos joelhos, com um zíper na lateral e uma blusa de botões. Ela foi desabotoando, me encarando, sorrindo… AH! aquele sorriso que deixava seus olhos miúdos, me fazia pulsar.
A calça e a blusa que ela vestia já estavam espalhadas pelo quarto. Ela chupava meu corpo com uma desenvoltura… meus seios, bunda, boceta. Mal recuperava o fôlego e ela já estava com os lábios em outra parte do meu ser. Fui cheirando e lambendo seu corpo, nossos seios se tocavam, eu esfregava minha boceta pela sua perna. Nossos clítoris próximos, numa fricção. Eu chupava sua boca grossa, gemia dentro dela… HUMM! O gozo já vinha. Fácil. Me afastei um pouco, respirando descompensada, olhando aquela mulher interessante na minha frente, me querendo também. Me aproximei e comecei a beijar as dobrinhas de seu corpo, acariciar com as pontas dos dedos aquela pele cheirosa, cheguei em sua boceta. Seus pelos eram crespos, era gostosa a sensação de emaranhar os dedos por lá. Ela estava bem lubrificada. Inclinei-a para trás, abri suas pernas e fiquei admirando aquela visão. Ela respirava profundamente, emitindo um gemido de prazer. Beijei seu tornozelo, coxa… chupei seu cu… e cheguei em sua boceta.
O gosto dela era delicioso. De leve fui chupando e lambendo seus grandes lábios, clitóris. Ela gemia alto. Pressionei com a língua seu clítoris e fiz pequenos movimentos circulares. Ela acariciava os próprios seios, emitindo um AH!!! gostoso de se ouvir. Travei meus braços em suas pernas, e comecei um movimento contínuo de chupar, mordiscar e lamber. Ela se mexia como as ondas do mar. Minha boceta pulsava, estava encharcada, roçava uma perna na outra, e não parava de sugar aquela mulher. Ela gemia alto. ALTO. ALTO. Até que senti seu gozo. O sabor dela mudou. Eu estava alucinada. Subi e encaixei minha boceta na nela e comecei a roçar. Nossos corpos estavam super arrepiados, quentes, suados. Abri os olhos e ela me encarava. Bagunçada, linda. E começamos um movimento sincronizado. Meu clítoris escorregava pela boceta dela, recém gozada. Aquela sensação me deixava sem ar, sentia como se estivesse para desmaiar de tanto prazer, senti as contrações do meu corpo e GOZEI! Meu orgasmo veio acompanhado de um gemido alto. Libertador. Desmontei em cima dela.
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Mas, uma dica: se esse tema já atiça sua curiosidade, comece se conhecendo. Nessa jornada, saber o que nos desperta o prazer, é precioso.