Com uma semana abarrotada de tarefas no trabalho, quase me esqueci de um compromisso muito importante no sábado: o aniversário de Catharina.
Diário, essa mulher sabe dar uma festa! Não só pelas comidas divinas, a variedade de bebidas ou a música bacana. As festas dela são as melhores por causa das pessoas. É sempre um encontro de gente interessante, divertida e inteligente. E o plus, é que ela consegue reunir os amigos antigos e os novos com maestria. Lembrar disso me animou, afinal, a tormenta emocional pós Sávio estava se prolongando, e já era o momento de sacudir a "poeira".
Usando meu vestido verde claro retrô, acima dos joelhos, sem mangas e com um fecho-éclair nas costas de uma ponta à outra, que adoro, cheguei ao aniversário pontualmente. E como Cathi nunca me desaponta, numa olhada rápida notei os velhos amigos e rostos novos. Foi entre essas novidades que conheci Roger.
Diário, acredite, senti um borogodó nesse cara, antes mesmo de olhar seus olhos. Estávamos de costas um para o outro, em grupos separados, quando começou a subir um calor fora do normal, de suar a testa. Notando que só eu estava no inferno de Dante, enquanto os outros eram brisa na primavera, me virei esperando ver, no mínimo, um caldeirão borbulhante - mesmo não fazendo nenhum sentido ter um ali -, mas notei apenas um rapaz de costas. "Uau! Será que esse calor emana desse corpo?", pensei achando graça. Fiquei um tempo observando aquele corpo magro, alto, cor de canela, sem um rosto ainda para mim, conversar, gesticular e gargalhar. Fui sentindo um tesão, e mesmo sem ter olhado nos seus olhos, já queria muito ficar com aquele homem.
Saindo da inércia, caminhei ao redor dos seus amigos e parei, um pouco distante, em frente a ele. Fiquei ainda mais enfeitiçada. Pensei: "Catharina, tu é foda mulher!"
Claro que fui atrás de mais informações. Cathi me contou, super animada, tudo que sabia sobre ele, inclusive sua alergia a camarão. "Solteiro (ela disse: bicho solto!), divertido, terapeuta e alérgico a camarão. Beleza. Encaro!", avaliei mentalmente.
A noite seguiu, e logo já estávamos trocando olhares e engatando uma conversa animada. Toques, sorrisos, frases com duplo sentido, e o calor de antes estava de volta em potência máxima. Ele tinha uma voz suave e um sorriso sempre no rosto. A boca?!! Meu Deus!! Carnuda, desenhada... e eu definitivamente queria sentir ela de perto . Não conseguia disfarçar minha cara de desejo. E ele percebeu. "Vamos para meu apê?", propôs com o rosto próximo ao meu, e encostando em minha pele, me cheirou profundamente. Depois de confirmar, nos separamos para nos despedirmos da galera e foi aí que a reviravolta aconteceu. Indo ao quarto pegar minha bolsa, uma voz familiar falou comigo: "Úrsula, já está indo? Vim na esperança de te ver".
Era Tom. Fazia meses que não falava com ele. Estávamos numa pegação gostosa, mas minhas viagens a trabalho acabaram nos distanciando. "Óbvio que ele estaria aqui, cabeçuda. Ele é amigo de Cathi", pensei. O abracei forte e disse já olhando em seus olhos: "Tom. Quanto tempo! Já estou indo embora sim, com um amigo". "Entendo", ele disse apenas.
E nesse clima estranho, Roger chegou até nós dois. Apresentações feitas, resolvemos ficar até os "parabéns" a pedido de Cathi.
Já em uma roda de amigos, Tom estava integrado e mais a vontade. Diário, parece loucura, mas me peguei em vários momentos flertando com Tom. E ele correspondendo. E Roger, por fora, só observando e de flerte comigo também. Com a festa findando, já não sabia como acabaria aquela noite, porque mesmo com toda aquela paquera estava no zero a zero. Até que Roger encostou o rosto no meu pescoço, deu um beijo e disse baixinho: "Agora vamos pra valer?!" - fiz menção de responder quando ele completou - "Pode chamar seu amigo se quiser".
Antes mesmo de entender a proposta, já me sentia uma criança recebendo do próprio Noel uma bicicleta dos sonhos. A vontade era de pular, mas ainda faltava um "sim" do Tom.
Fui direta: "Estou indo com Roger, quer vir com a gente para o apê dele?", falei num fôlego só. Tom me olhava confuso, mas, quase imóvel, respondeu: "Sim. Quero!"
Saímos sem falar com ninguém dessa vez e caminhamos pela madrugada até a casa de Roger, que ficava próxima dali. Durante o percurso, ficamos em silêncio. O apê era pequeno, aconchegante e bem ventilado. Ainda bem, pois comecei a suar ao me dar conta que mais um desejo da minha lista de fantasias poderia se realizar.
Como bom anfitrião, Roger nos deixou à vontade, colocou uma música ambiente, Sam Smith, e nos serviu água e vinho branco. Nos sentamos no sofá, eu entre os dois, e começamos a resenhar sobre a festa.
Quando veio a quietude, me aproximei de Roger e encostei de leve meus lábios nos dele. Algo elétrico aconteceu. Me contive e apenas fui dando beijinhos em sua boca, em cada pedacinho daquela tentação. Só depois enfiei minha língua. Ele puxando o ar, correspondendo ao meu beijo. Tocou meus joelhos e me arrepiei. Ah!! Diário, que beijo, que beijo... sua língua era, era... Hummm! Tão deliciosa. Ele passava a ponta da língua em minha gengiva, dava mordiscadas em meus lábios... sugava minha língua dando um gemido... Aff.
Atrás de mim, Tom tocou em meus ombros. As mãos frias. Acho que estava nervoso, mas decidido do que queria. Com aquela boca já conhecida por mim, foi beijando minha nuca e abrindo o éclair do meu vestido; e à cada parte desnuda da minha pele, dava um beijo molhado. Mesmo perdida nos beijos de Roger, conseguia sentir os diferentes toques que me consumiam.
Levantei, ficando de frente para os dois, que me olhavam com tanto desejo... diria até certa veneração, e por um segundo a insegurança quis ganhar território: como vou dar conta desses dois? Mas um "foda-se" veio latente em minha mente: "eles que me deem prazer", ouvi minha própria voz baixinha. "Hoje a noite é minha", pensei sorrindo. E certa do que queria, fui caminhando e me despindo para o que achei ser o quarto. Sem olhar para trás.
Eu os aguardei, completamente nua. Um tempo depois eles entraram também nus. A luz da sala clareava parcialmente o quarto, e podíamos nos olhar, e por um instante os observei. Tão diferentes. Tão maravilhosos. Tom me beijou com desejo. Ah, garoto! Sabia do que eu gostava. Senti o corpo dele tocar o meu. O pau estava tão duro... Uau!! Adoro o traquejo que ele tem em roçar nossas peles. Roger se juntou a nós, e ao senti-lo, abri os olhos e o encarei, ele sorriu para mim. Ah! aquele sorriso, tão pacificador. Me dava um tesão...
Ele começou a acariciar meu corpo. TODO ele com as pontas dos dedos. Vez ou outra dava um beijo úmido e assoprava... PUTA QUE PARIU. Já não sabia quem fazia o quê. Eu só sentia. Eu era puro sentir. Tudo pulsava. Estava tão lubrificada, que quando esfregava uma coxa na outra sentia minha pele escorregadia. Eu acariciava eles, dava mordidas... ficamos com nossas cabeças próximas, e nos beijamos. Um único beijo. Como uma dança, nossas línguas se tocavam, respirávamos fundo, gemíamos baixinho... O ar quente de nossa respiração deixava tudo ainda mais gostoso.
Me deitei de barriga para cima e, apoiada pelos cotovelos, abri de leve uma das pernas.... Era tudo tão no olhar, no sinal. Tom começou a chupar cada dedinho do meu pé, e foi subindo, apertando meu corpo, acariciando minhas pernas, e se encaixando entre elas... e com a língua inteira me lambeu do cu até meu clítoris. Gemi ALTO. Ele esfregou o nariz em minha boceta e me cheirou com tesão... eu gemia, gemia... e nessa delícia começou a me chupar. Me entreguei àquele carinho sacana.
Roger veio para o topo da minha cabeça. Abri os olhos e o vi observando, hipnotizado pelo desejo, Tom me chupar. Fiquei ainda mais exibida. Ele me encarou em seguida, engolindo a seco e me beijou. Aah, como ADORO beijo de ponta cabeça. As línguas se tocam de uma forma alucinante!! Dessa vez o beijo foi mais forte. Esse homem sabe beijar! Com as mãos acariciava meus seios, barriga... eu retribuía acariciando seu corpo, beijando seu rosto... chupando sua boca. Já estava ficando zonza. Era tudo tão intenso, que sentia minhas orelhas arderem. Comecei a remexer o quadril, enquanto Tom explorava minha vagina. Chupava meu clitóris e com a ponta dos dedos massageava minha virilha, períneo, cu... aff!... enfiava bem devagar o dedo em mim.... hummm! ! !
Comecei a massagear com a palma da mão o pênis de Roger. PUTA QUE PARIU. Ele tremia o corpo, que formava um arco sobre mim, e gemia de um jeito intenso. Eu massageava de forma circular a cabeça de seu pau, e nessa provocação o enfiei na boca até minha garganta e fui tirando devagarzinho... e segurando bem a base, comecei a sugar e a passar a língua de forma circular. Ele gemeia alto, dando espasmos... ah isso me enlouquecia.
Senti Tom chupando e dando mordidas nos meus mamilos... DIÁRIO DO CÉU!!! Eu tentava segurar o meu orgasmo, mas a fera estava quase indomável. Minha respiração estava descompensada; os rapazes suados, com cheiro de sexo... aah!! que maravilha. Tom foi subindo, beijando a lateral do meu corpo, meu braço... Ai!! assoprava de leve em meu ouvido e falava umas gracinhas... olhei para ele, depois de tirar o pau de Roger da boca e lhe dei um beijo. Ele gemia dentro da minha boca, chupava com força minha língua... Roger já não estava por perto. E quando eu e Tom nos demos conta, ele deixou duas camisinhas próximas a mim... em pé, de frente para eles, sorri da sincronia entre nós. Notei que as camisinhas eram de morango. ADORO! Olhei com uma expressão gulosa para eles... os peitos arfando, as caras de quem estavam fodendo gostoso...!!! Abri as camisinhas. Comecei por Roger, coloquei uma parte, e me inclinando, terminei o restante com a boca. Todo o pau. Até a base. Ele gemeu! Dei uma lambida em seu umbigo e ele acariciou meus cabelos. Fiz o mesmo com Tom. O corpo dele tremia. Tremia.
Terminado, Roger me puxou. Foi andando de costas, até um banco próximo à porta e sentou. E eu entendi. Ele desejava me sentir dentro dele. Observei Tom, que sorriu com o canto da boca... safado! Ele queria ver Roger enfiar em mim. De costas para Roger, com suas pernas entre as minhas, me sentei eu seu pau. AHHH! Sentei de vez e fiquei parada por um instante. Senti ele todo dentro de mim. De olhos abertos encarava Tom. Eu comecei a gemer baixinho... e a mexer minha cintura. Apoiei minhas mãos nos joelhos de Roger, empinei um pouco a bunda, senti suas mãos firmes em minha cintura e comecei um movimento circular, contraindo minha vagina... fiz com mais intensidade, roçando meu corpo no dele - sempre com o olhar em Tom - e comecei a cavalgar de forma continua. AH! AH! Sentia meus seios balançarem... Tom se aproximou com uma cara... Nunca tinha visto aquele olhar selvagem naquele homem tão doce. Ele enfiou os dedos pelos meus cabelos, beijou minha boca, olhos, chupava meu pescoço... Roger diminuiu nosso ritmo, me aproximou mais de seu corpo e começou, com o pau ainda dentro de mim, a acariciar minha boceta, e a passar depois os dedos em minha boca. Eu chupava seus dedos com meu gosto, e sentia a língua de Tom fazendo o mesmo. Minhas unhas riscavam de leve a pele arrepiada de Tom, que lambia minha boca e se roçava no meu corpo.... Roger pressionou ainda mais meu corpo ao dele, e começou a beijar e chupar minhas costas...e gemendo alto, aumentou o ritmo!
Já estava na pontinha dos pés e, como se tivéssemos programado, começou a tocar na afável voz de Sam Smith, Safe With Me. Diário, que porra foi aquela?! Meu corpo se movia involuntariamente conforme a música... o suor descia pela nuca e atravessava meu corpo. Sentia o pau de Roger sair e entrar de dentro de mim... o beijo de Tom, o cheiro dele. Tirei sua camisinha e enfiei seu pau em minha boca. E no mesmo ritmo intenso de Roger, eu chupava o pau de Tom. Meu corpo estava todo em movimento, eu sentia o tremor do corpo de Roger, o gemido forte de Tom... e o primeiro a gozar foi ele. Senti o gosto dele quente em minha garganta... aquilo foi a cereja do bolo para libertar meu orgasmo. Meu corpo se contraiu e uma quentura louca tomou conta de mim. E eu ainda gemia alto quando senti Roger pulsar em minha vagina... e entrelaçando meu corpo ele gozou em silêncio.
Estávamos mortos. Dormimos profundamente depois. Fazia muito tempo que não dormia tão bem, tão em paz. Tom precisou ir embora cedo no dia seguinte, e se despediu primeiro, sem nenhuma estranheza. Foi um ótimo início de manhã, e tenho certeza que não será a última para esse trio. Mas, querido diário, como viver é o agora, e teríamos algumas horas livres, eu e Roger experimentamos em dupla também. Mas conto essa história em outras páginas.
Cheguei em casa faminta. Fui tirando a roupa pelo caminho e, de calcinha e sutiã, me embrenhei pela cozinha para sanar o mal que me consumia. Belisquei algumas coisas e ... Read more
Os contos de Úrsula não são recomendados para menores de 18 anos. Então, se você não atende a faixa etária, esse site é sua maçã proibida.
Mas, uma dica: se esse tema já atiça sua curiosidade, comece se conhecendo. Nessa jornada, saber o que nos desperta o prazer, é precioso.