Estava tendo dias de cão na empresa e, para piorar, houve uma escassez de aventuras - o que me deixava ainda mais mal-humorada. Até que uns amigos combinaram de sair para dançar. Confesso que cogitei inventar uma desculpa e assistir Gilmore Girl com minha xícara de chá fumegante, mas o pessoal estava tão empolgado que acabei me contagiando.
A boate tinha pouco tempo de inaugurada e estava uma confusão para entrar, mas nessas horas, ter amigo segurança facilita muito a vida. O lugar não era grande, mas os ambientes foram bem elaborados. A música tocava de forma que conseguíamos conversar e o atendimento era excelente.
Assim que cheguei notei Levi. Ele estava com alguns amigos nossos e, sinceramente, mal olhou para minha cara. Numa situação normal, teria seguido minha noite e o ignorado totalmente, mas fiquei fissurada. Senti uma vontade louca de transar com aquele cara. O seu sorriso mexeu com a minha libido e isso eu não poderia ignorar.
Primeiro o observei. Se estava acompanhado, xavecando alguém... Fiquei meio desapontada ao perceber que a segunda opção estava em curso, então resolvi não perder tempo e puxei papo com uns amigos próximos a ele. Notei que ele curtia vinil, então segui nessa linha para chamar sua atenção. E consegui, mas ainda era pouco. Apesar da conversa bacana sobre o mundo dos LPs, ele continuava de olho na outra garota, que estava fazendo doce para ele.
Até que, mais uma vez consegui sua atenção. Agora pra valer. E sabe o que fez ele me olhar com interesse, meu querido diário? Harry Potter! Pasme!!! Ele, assim como eu, era Harry Potter maníaco. Comentei que a garçonete que nos atendia era a cara de Luna Lovegood. Enquanto ele dizia: "Putz! É mesmo". Os outros diziam: "Quem?", "É cantora?", "Nunca ouvi falar"... nos olhamos e falamos ao mesmo tempo: "De Harry Potter!!". Foi o suficiente para engatarmos uma conversa animada sobre os livros, filmes, atores, diretores, especular o futuro de cada um dos personagens. E foi aí que eu descobri que além do sorriso sexy, ele era engraçado, cheiroso e tinha um olhar... PENETRANTE! De molhar a calcinha.
Começamos pelo bruxinho e, quando me dei conta, já conversávamos ao pé do ouvido sobre conhecer pessoas na balada. Ele tocava meu cotovelo, me aproximava dele. Eu falava sempre próxima a ele, e, vez ou outra deixava ser flagrada olhando sua boca. E encarando aqueles olhos pretos feito à noite, ficava imaginando quando sairíamos dali. "Vamos embora?", ele falou dando um beijo no meu pescoço. Suspirei e confirmei. Fiz sinal para o pessoal que estava indo e gostei de ver que a garota do doce também tinha se dado bem.
- Vamos pegar um táxi? Te deixo em casa - ele falou meio que gritando sem se dar conta que já não precisava falar tão alto.
- VIM DE CARRO - falei, também alto, para zoar ele. Rimos e fomos em direção ao estacionamento. Ainda bem que estava acompanhada, porque, apesar de ser na área da boate, o lugar onde estacionei era distante e a iluminação péssima.
Quando estávamos próximos ao carro, ele me beijou. O sorriso sexy condizia com a língua eficiente. Era um beijo cheio de desejo. Ele me agarrou, subiu as mãos pelas minhas costas, segurou minha nuca com uma mão e apertou meu corpo ao dele com a outra. Encostamos na lateral do carro e nos perdemos numa pegação deliciosa.
Minha bolsa já estava no chão e as chaves foram parar embaixo do carro. Eu queria que o mundo parasse, mas a razão falou mais alto.
- Calma! Alguém pode ver a gente - disse, tentando controlar minha respiração.
- Vamos para algum lugar? - ele propôs, já abaixado pegando minha bolsa e procurando as chaves.
- Será? - ponderei.
O observei fuçando embaixo do carro e a cena me fez rir. "Foi tesão a primeira vista, mulher! Como não aproveitar?", pensei assim que ele balançou as chaves na minha frente.
- Quer que eu dirija? - ele disse.
- Claro que não - peguei minhas chaves e entramos no carro.
Sentia meu corpo vivo. Coração disparado, mente fervilhando, vagina pulsando... UAU! Ele despertou um desejo intenso em mim. Me virei para ele no carona e nos beijamos mais uma vez. Que boca... mordi e contornei seus lábios com a língua. Ele me puxou e sentei com as pernas abertas em seu colo. Senti seu pau duro me pressionar. Ele segurou em minhas pernas, subiu meu vestido até cintura, afastou minha calcinha e enfiou o dedo lentamente em minha vagina; enfiando e tirando... enfiando e tirando... "Hum que delícia! Que delícia!", disse gemendo com o rosto colado ao meu corpo.
O carro começava a ficar abafado, e apesar do vidro escuro, estava com receio que alguém nos visse.
- Vamos sair daqui? - falei me dando conta que ali perto tinha um segurança.
Ignorando meu pedido, ele me provocava com o dedo, estimulando meu clitóris, acariciando meu cú... estava em frenesi.
- Vamos ficar. O carro está distante - ele falou, abrindo o zíper do meu vestido até a altura dos seios, que ficaram expostos. Ele lambeu entre eles e deu chupadas em cada seio. Aaah..!
Apoiei as costas no painel e consegui desabotoar sua calça. Acariciei seu pênis... ele me encarava com um sorriso sedutor. Lambi a palma da minha mão com os olhos fixos nele, e em seguida fiz movimentos circulares apenas na cabeça de seu pau. Ele gemeu abafado enterrando os dedos pelos meus cabelos e puxando de leve... Chupava meu pescoço, mordia meu queixo, lambia meus lábios, mal tínhamos começado e já estávamos pingando de suor.
- Está muito quente aqui dentro... - tentava falar, mas seus beijos não deixavam. Comecei a mexer o quadril me esfregando em seu pau. Minha calcinha estava muito úmida. Gemíamos baixinho, até que ele abriu a porta do carona.
- Tá doido?! Quer chamar atenção do segurança? Ou pior, do ladrão? - falei, sentindo a brisa invadir o carro.
- Não. Só não quero que a gente desidrate - respondeu tranquilo.
Fiquei um pouco apreensiva, mas embarquei na loucura. Ajeitando o vestido, saí do carro, peguei a camisinha e me abaixei próximo a ele. Chupei seu pau, desenrolei um pouco a camisinha e continuei o restante com a boca até a base. Senti o pênis em minha garganta; ele gemeu alto agarrando meus cabelos. Tirei minha calcinha e tornei a me sentar em seu colo, só que dessa vez de costas para ele. Senti o pau me penetrar devagar. Dei um chiado baixinho; a respiração dele estava acelerada. Ele segurou minha cintura com força, cravando suas unhas na minha pele e começou um movimento de entre e sai. A limitação do espaço, a adrenalina de ser visto, o tesão que senti por ele... deixavam tudo tão erótico. Humm!! Eu remexia feito uma onda.
Minha bunda e clítoris roçavam nele... e ele incansável enfiava em mim. QUE DELÍCIA!! Ele passou os braços pelo meu corpo, me aproximou ainda mais e aumentando o ritmo sussurrou: "Goze. Goze. Go..." - e gozei, contraindo todo o meu corpo, num orgasmo silencioso. Pouco depois senti o pulsar de seu gozo dentro de mim.
Diário do céu, que delícia! Essa noite me ensinou que nem sempre série é a melhor opção, que não se ignora um tesão arrebatador, que fazer doce é perda de tempo e que se os planos não estão dando certo, fale em Harry Potter. Depois dessa transa "aberta ao público", fomos numa lanchonete aproveitar o resto da madrugada. Ah! Foi tudo tão envolvente, que só em casa notei que minha calcinha rendada ficou no estacionamento da boate.
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Mas, uma dica: se esse tema já atiça sua curiosidade, comece se conhecendo. Nessa jornada, saber o que nos desperta o prazer, é precioso.